Este é o canto do canto - um espaço para divulgar o trabalho da cantora lírica/de ópera, a soprano Daliana Cavalcanti e para falar sobre canto lírico, ópera, poesia e arte em geral.
Há muitos anos atrás (entre 2003/2004), eu estudava Sistemas de informação e estava estagiando na CODERN. Estava perto de concluir o curso e o estágio que consegui foi por ser aluna de 5º/6º período, mais ou menos.
E aí, tinha descido do ônibus e estava andando apressada, a caminho do estágio, para bater o ponto no horário correto, até que uma senhora negra, bem velhinha (lembrava a Coco de tão enrugada, mas com cabelos negros)... Parecia ter uns 60/70 anos ou até mais me parou e perguntou "moça, onde fica a SETURN?". E respondi:
- Ah! É só a senhora andar reto, em direção ao Banco do Brasil, atravessa a rua e fica lá em frente.
- É que eu não sei andar em nada por aqui...
E eu fiquei naquele dilema porque estava muito apressada para bater o ponto, mas apesar do medo de ter meu dinheirinho descontado pelo meu atraso, tenho um coração mole demais, então, falei "venha comigo. Meu estágio é mais ou menos no caminho, então, te acompanho até lá por perto."
E por ser uma idosa, os passinhos dela eram beeeem lentos e a voz dela tão baixinha e gasta de tão velhinha... Muitas vezes, eu sequer entendia o que ela dizia e ela tinha que repetir. Eu tinha pouco menos de 20 anos na época, então, meu ritmo era bem diferente do dela e tinha vezes que andava apressada, ainda com medo do atraso e quando percebia que deixava ela para trás, algumas vezes, parei com a pressa e andei beeeeem devagarinho para acompanhá-la, no tempo dela.
- Gosto muito de pessoas educadas como vc. - ela me disse, ao que sorri e continuei os passos lentos e conversei um pouco com ela.
Durante essa conversa, duas coisas me chamaram muito a atenção: quem me conhece, sabe que desde sempre, eu ando para cima e para baixo ou com mochilas pesadas e cheias de coisas ou com pastas ou livros na mão. Eu estava com uma bolsa ou livros num braço (não lembro mais), que estava próximo a ela e como fiquei com o braço cansado, passei para o outro braço e me surpreendi quando ela ficou nervosa e disse:
- Não! Não se preocupe! Eu não vou te roubar!
- Tá tudo bem... Eu só estava com o braço cansado e passei as coisas para o outro braço... - falei impressionada com a reação dela, mas calma, para que ela visse que eu sequer pensei isso dela.
Continuamos caminhando e conversando. Ela perguntou "vc já tem namorado?" e respondi que não e foi quando ela disse: "é porque seu amor está distante... Vem de longe..."
Então, chegamos em frente ao Banco do Brasil e apontei para o lugar: "está vendo? É ali. Consegue ver? Acha que consegue ir lá sozinha?" e estava disposta a ir com ela, caso ela precisasse e ficasse ruim dela ir, mas ela disse que já que ela já estava quase de frente para o lugar, que não me preocupasse pq ela conseguia ir sozinha. E então, ela me pergunta: "vc tem R$ 2,00? Eu poderia ler a sua mão" e foi só então que caiu a ficha - ela era uma cigana!
Fiquei muito, mas MUITO tentada a saber da leitura, mas acho que não tinha o dinheiro e tmb me lembrei que tinha que correr para o trabalho, então, disse que não podia agora por causa da hora, mas ah... Se arrependimento matasse... Hehe! 🤦♀️
Sei que ela apenas disse que tudo bem, ficou grata e seguiu o seu caminho ao SETURN. Quando ela foi embora, fui correndo à CODERN e fiquei feliz pq bati o ponto no horário e ainda tinha alguns minutos, então, talvez até tivesse dado para ela ler minha mão e fiquei irritada comigo mesma por causa disso (mas tmb não lembro se tinha o dinheiro).
Foi uma experiência que nunca mais esqueci pq não é sempre que vemos os ciganos, ainda mais, uma cigana de verdade (pq cartomantes e/ou pessoas que dizem que leem a sorte, mas não são ciganas, existem aos montes) e o que me chamou mais atenção nem foi ela ter pedido para ler minha mão e sim, o fato dela pensar que eu achei que ela ia me roubar, quando só mudei minhas coisas de braço, pq meu braço cansou e isso só me faz pensar o quanto o povo cigano sofre um preconceito ENORME e me lembrei tmb de um clássico Disney que amava, que era "O Corcunda de Notre Dame", que tmb falava sobre esse preconceito, mas quando vc vê algo no desenho quando é criança e vc VÊ a reação de uma pessoa, que sofreu esse preconceito na sua frente, é algo muito mais tocante e que mostra, não apenas que o preconceito é real, mas que ele, mesmo sendo antigo, ainda existe e é muito presente na nossa sociedade...
Enfim... Que esse dia seja lembrado para que o povo cigano tenha respeito e que não sejam tratados como ladrões, nem que tenham reações como essa que a senhorinha teve, por normalizarem essa visão deles...
Como estou muito conectada às redes sociais, leio muitas notícias que apresentam a gravidade da situação em que nos encontramos, mas me impressiono mais ainda com algumas reações a elas.
Entre as manchetes de jornais, nos deparamos com o seguinte:
"Mortes por COVID-19 são subnotificadas. Somos o país da América Latina onde tem mais pessoas morrendo"
E resolvi responder algumas dessas falácias, colocando o link com as notícias para que as pessoas leiam e se informem um pouco melhor e, claro, escrevendo a forma como interpreto algumas dessas informações.
Gostaria de lembrar que não sou jornalista, nem especialista em saúde ou governabilidade: sou uma musicista, mais especificamente, uma cantora lírica e cidadã, mas fiz, minimamente, uma pesquisa na internet e li as notícias para analisar a situação e tecer os seguintes comentários.
Falácia 1: "Ah, mas claro! Somos o maior país e com maior densidade demográfica" Resposta: Sim. Verdade. Somos o maior país da América do Sul em termos de extensão do território e de densidade demográfica, mas, já que vcs estão pegando a questão da população, como vcs explicam o fato dos EUA serem um país mais populoso que o Brasil e o nosso país ter mais óbitos dos profissionais de saúde do que eles? Eles têm mais recursos que nós e monopolizaram muitos dos equipamentos que a China ia transportar para vários países ao redor do mundo, mas nós tivemos mais tempo para nos prepararmos do que eles. A doença não nos pegou de surpresa, ao contrário de lá e, ainda assim, mais profissionais de saúde morreram e muitas pessoas ainda estão morrendo.
Países mais populosos como a China e a Índia tiveram um menor número de óbitos e assim como o Brasil, são países integrante dos BRICS, o que mostra que a questão da densidade demográfica não explica o alto número de mortes aqui, mas medidas eficientes no combate à pandemia, sim.
Outra questão é que o isolamento não está sendo obedecido em nosso país, portanto, esse número de óbitos poderia ser muito menor, mas não está sendo e olhe que essas mortes estão subnotificadas! Muito mais pessoas morreram e muita gente não está sabendo disso!
Falácia 2: "Vcs estão se informando pela Globo, que apoia os comunistas" R.: A Globo é uma grande empresa e grandes empresários estão ao lado deles mesmos, tanto é que na hora de condenar o PT e os políticos desse partido, teve até cobertura ao vivo das manifestações pedindo o impeachment da Dilma, enquanto o mesmo não ocorreu com as manifestações da esquerda. Motivo? Dilma queria regular a imprensa e isso poderia afetar o monopólio da Rede Globo, que foi um dos canais que mais atacou a presidenta e o PT e que, depois disso, os atacou com mais afinco.
O que a elite que apoiou a candidatura do atual presidente não contava era que ele perdesse apoio de tanta gente e tão rápido (ele está no poder há um ano e quatro meses apenas) e que o COVID-19 fosse tão sério e que chegasse aqui, afinal de contas, eles precisam da mão-de-obra trabalhadora para continuarem enriquecendo e Bolsonaro não faz nenhuma questão pela vida dos brasileiros, mesmo aqueles que o apoiam e é por se dar conta disso que a Globo, que antes, o apoiava, agora está contra ele.
Além disso, o presidente sempre compactuou com os interesses dos pastores evangélicos e por muitos dele exercerem poder sobre a Rede Record, essa emissora está recebendo muito mais recursos, por apoiar o presidente, do que a Globo, ou seja, no final das contas, a Globo só pensa em si e está contra o presidente porque convém a ela sustentar essa posição, o que não significa que ela está a favor da esquerda e/ou do Comunismo.
Falácia 3: "O pior vírus de todos é o comunavírus. Esse é que tem que ser extinto da face da Terra"
R.: Existem muitos comentários de ódio contra o Comunismo, mas poucas pessoas sequer sabem o que é isso. Confundem Comunismo com regimes totalitários e esse autoritarismo pode ser compreendido tanto na esquerda quanto na direita(recomendo que assistam esse maravilhoso vídeo, abaixo, em que o Leon e a Nilce explicam de forma muito didática muitas falácias que existem sobre esse assunto).
Viver num país com sistema político mais à esquerda, não significa dizer que você está sob um regime totalitário, até porque o nazismo era um sistema de extrema-direita e possuía características muito semelhantes a regimes totalitários de esquerda. Aliás, essa falácia vergonhosa de que o "nazismo era de esquerda" só existe aqui no Brasil. Nenhum estudioso que se preze fala tal besteira e, inclusive, a embaixada da Alemanha explicou isso aos brasileiros.
As pessoas que defendem um regime totalitário deveriam rever seus conceitos, pois, pior do que o coronavírus é o vírus da ignorância.
Falácia 4: "Sério que vcs vão obedecer às recomendações da China, aquele país comunista? Eles só colocaram essas medidas de isolamento pq são comunistas e só resolvem as coisas assim"
Falácia 5: "Mas na Suécia, não adotaram essas medidas e está tudo bem"
R.: Temos que tomar muito cuidado com falsas associações e essa, definitivamente, é uma delas, pois a realidade sueca é muito diferente da brasileira - o grau de escolaridade alto, a desigualdade social é baixa (portanto, cada pessoa tem a sua casa para morar) e as famílias suecas só dividem alguns cômodos da casa. A maioria vive em seu pequeno espaço, o que faz com que eles estejam mais isolados naturalmente. Existe, ainda, um alto índice de uma única pessoa morar na residência, portanto, não houve uma necessidade muito grande de fazer isolamento porque as poucas pessoas que vivem na Suécia já estão, naturalmente, isoladas.
Isso se parece, em alguma coisa, com o cenário daqui? Se não parece, é uma falsa associação e as medidas adotadas lá, com certeza, não funcionariam aqui.
Falácia 6: "Precisamos trabalhar. Vcs que querem matar o pobre trabalhador de fome!"
O ideal seria que o governo se preocupasse com seu povo e facilitasse o acesso a todas as pessoas que mais precisam do auxílio emergencial, mas isso não tem acontecido e muitos brasileiros ainda se encontram "em análise" no aplicativo do Ministério da Cidadania e algumas pessoas que precisam tiveram o auxílio negado.
Há quem pense que essas medidas de auxílio e que o assistencialismo público sejam socialistas, mas, na verdade, elas são muito comuns em países capitalistas também. Só para citar exemplos pessoais, tenho uma amiga do País de Gales que, atualmente, mora na Inglaterra e disse que todo o seu parto foi feito em hospital público. Em 2017, houve um evento, aqui em Natal/RN, chamado Glomus, que reuniu artistas de todos os lugares do mundo e uma atriz finlandesa me confessou "viemos todos financiados pelo governo. Não pagamos um centavo." Inclusive, na Finlândia, o governo estuda a possibilidade de distribuir uma renda mínima a todos os finlandeses, empregados ou não e em Utrecht, na Holanda, essa renda mínima já foi implementada.
Falácia 7: "É mentira. Estão enterrando caixões vazios e/ou estão colocando pedras nos caixões e não estão divulgando os números direito"
Agora quanto a não divulgarem os números corretamente, eu concordo, mas ao contrário do que se alega, não estão morrendo menos e sim, mais pessoas.
O governo está subnotificando o número de mortos e espalhando mentiras porque querem acabar com o isolamento social e divulgar que ele não funciona, mas existem algumas iniciativas de algumas instituições e/ou individuais de pesquisar esse número de mortos e verificar quantas pessoas, realmente, estão morrendo da doença. Na live do Átila Iamarino, doutor em Microbiologia que ficou famoso por fazer previsões, baseadas em estudos, do que poderia acontecer, caso não obedecessem ao isolamento, ele faz uma estimativa desse número de mortos.
Há, ainda, uma matéria do Greg News que, ainda que seja de cunho humorístico, é sempre baseada em pesquisa jornalística e traz estimativas mais confiáveis do que as apresentadas pelo governo.
Aqui em Natal/RN, existe uma iniciativa do NEAC - Núcleo de Economia Aplicada do RN, em fazer uma pesquisa para fazer um diagnóstico do cenário no estado. Quem for do RN e quiser responder à pesquisar, por favor, clicar aqui.
Falácia 8: "Usa cloroquina!"
R.: Por que a descrença na doença e a crença nessa cura?
É necessário investimento em estudos e pesquisas para que os cientistas descubram remédios que sejam mais eficazes e que causem menos efeitos colaterais e que sejam feitos testes que averiguem a eficiência do medicamento, antes de divulgá-lo e distribuí-lo aos países.
Falácia 9: "É só uma gripezinha. Sou jovem e não vou pegar. Pq não fazemos o isolamento vertical?"
R.: Existe uma diferença entre pertencer a um grupo de risco e ser imune à doença.
Quando é falado que pessoas de 60 anos ou mais são do grupo de risco, significa que elas estão mais dispostas a sofrerem complicações pelo COVID-19, o que não significa dizer que quem está fora dessa faixa etária seja imune, inclusive, aqui no Brasil, existem mais jovens morrendo pela doença e é possível que isso se deva a esse mal entendimento.
Falácia 10: "É estratégia da esquerda para tirar Bolsonaro do poder"
R.: Os vírus são organismos muito pequenos e que dependem de um hospedeiro e, obviamente, eles não olham status, posicionamento político, etnia, gênero ou orientação sexual - eles atacam quem estiver exposto e cujo corpo esteja suscetível a ele, sendo assim, é difícil ter qualquer controle sobre isso.
Com isso em mente, convido a leitora e o leitor a fazer algumas reflexões:
1) Se na fala do presidente, o exame deu negativo, por que essa recusa em mostrar o laudo?
2) Se a doença "é só uma gripezinha", por que ele anda de máscara, de vez em quando?
3) Se é uma estratégia da esquerda, como ela está controlando essa doença? Que mecanismos ela está utilizando para controlar um vírus?
4) Se a própria esquerda e os governantes dessa posição política estão em isolamento, como vocês acham que eles vão tomar o poder?
5) Se você está tão preocupada(o) com a economia e acha que o isolamento é uma piada, por que você não dá o primeiro passo fora de casa e começa a trabalhar por conta própria para provar que você está certa(o)?
Após essas reflexões e leituras, eu fico me perguntando para onde foi a humanidade das pessoas do nosso convívio, que sentem empatia por um homem que pode estar infectado, pode estar espalhando a doença por aí e ainda quer que outras pessoas se exponham também, mas não sentem nenhuma pelas milhares de pessoas cujos familiares e amigas(os), profissionais da saúde ou não, estão se arriscando, por não terem outra alternativa e que muitas(os) delas(es) morreram e sequer existe um atestado de óbito daquelas(es) que, um dia, amaram e foram amadas(os).
Questiono-me que "bem" essa cidadã e esse cidadão faz ao não se importar com essas vidas e, pior ainda, repetir toda a cartilha do ódio, que pede o retorno ao AI-5 numa época onde muita gente já está morrendo.
Pergunto-me, ainda, se eu de fato conheci essas pessoas que amava e ou se elas estão mostrando quem realmente são agora, ao apoiar um homem que nunca negou sua afeição à tortura e à morte e que, inclusive, essa violência pode chegar até mim e as pessoas que amo, pelo simples fato de pensarmos diferente.
E assim, vivemos este 2020 com uma quarentena que é frequentemente desobedecida e, por isso, está se prolongando e talvez, medidas mais extremas tenham que ser tomadas (como o lockdown); com um presidente, que anda na contramão de todas as recomendações da maioria dos países que também enfrentam a pandemia de coronavírus e que faz constantes ameaças à vida e à democracia e com a desilusão de ver pessoas que o apoiam e que precisão ter nomes conhecidos entre os mortos ou precisam, elas mesmas, experimentarem o sabor da morte, para perceberem que a preocupação com a saúde e com a vida está acima de todo e qualquer pensamento político.
Como eu tenho pena de nós mulheres em termos de relacionamentos... É nessas horas que vejo o quanto o Feminismo e o conhecimento de si mesma são absolutamente necessários.
Nós somos julgadas, por seja lá o que a gente escolher como relacionamento nas nossas vidas: se somos novas e solteiras, "não estamos aproveitando a vida e somos lesas demais"; se somos velhas e solteiras, "ficamos para a titia e ninguém mais vai querer"; se estamos ficando com um e outro ou traímos, "somos putas"; se somos traídas, "é porque não soubemos segurar o homem direito e não nos cuidamos mais"; se estamos num relacionamento, em especial, um casamento, "muito bem! ESSE é o correto!" e nisso, vejo muitas mulheres vivendo romances abusivos e/ou casamentos que não lhes trazem mais felicidade porque isso é o que nos foi ensinado. São poucas as mulheres que conheço que estão casadas e felizes.
É muito importante que a gente saiba o que é melhor para nós mesmas, o que nos fará felizes e ao ter essa certeza no coração (que pode ser mutável e impermanente), viver aquilo livre das convenções sociais, o que é algo extremamente difícil de fazer, porque nos é ensinado que o certo é estar com alguém e casar e o problema nem é o casamento em si, mas essa imposição de "o que é o correto e que devemos fazer". Daí, muita mulher que não está casada, se sente um fracasso e muita mulher que está casada, está insatisfeita, mas continua porque "aprendemos a ser boas, corretas e obedientes" ou por falta de independência financeira mesmo ou ameaças, o que é pior.
Não é justo, nem certo "cagar regra" de como você deve amar. Isso é algo que só NÓS podemos saber e conseguiremos isso, JUSTAMENTE, com o autoconhecimento e a luta Feminista, para romper com os padrões e assim, a mulher que quer ficar solteira, fica; a mulher que quer ficar com um e com outro, fica; a mulher que quer continuar casada, continua! É absurdo que o patriarcado seja tão grande e tão forte que atribuam, até mesmo, a loucura como uma consequência da "solteirice" da mulher, como se a vida de casada não fosse estressante e enlouquecedora, especialmente se o homem fica de braços cruzados, esperando a mulher fazer tudo!
A coisa mais difícil do mundo é definir o que é o amor, pois ele pode ser algo pra mim e outra coisa pra vc, que está lendo, mas quanto a relacionamentos amorosos, duas coisas são válidas, como o professor Leandro Karnal já mencionou: NUNCA com menores de idade e SEMPRE consensual.
Esse consenso é o respeito que vc tem por seu/sua parceiro(a) de combinar tudo e é conquistado com muito diálogo e, PRINCIPALMENTE, com a vontade e atitude de ambas as partes de que o relacionamento dê certo, pois a sua continuação depende disso.
O mais louco de tudo isso é que o autoconhecimento é um processo constante, então, até mesmo os conceitos de amor, para nós mesmas, podem mudar, ou ainda, a gente pensa que é ou será feliz de uma forma e a vida nos aponta para outro caminho COMPLETAMENTE diferente.
Se estivermos presas demais às convenções e não tivermos coragem de ultrapassá-las, nós jamais saberemos o que nos traz felicidade, mesmo que o que nos faça feliz seja, justamente, obedecer a elas e estar num casamento legal e tranquilo.
Enfim... Puxei mais para o lado de nós mulheres, numa relação heterossexual, pq sinto que sofremos mais com esse peso, mas coloque aqui o gênero e tipos de relacionamento que vcs quiserem. ^^