Lógica e caos

sábado, 22 de julho de 2017


Libertem-me, amarras
Da vergonha e da prudência!
Livrem-me das garras
Do humano e da carência!

Tirem de mim a culpa
De ser quem eu sou...
Sentimento que na mente ocupa
E que a razão atiçou...

Correntes da razão
Que aprisionam o instinto,
Reforçam esta prisão
E emudecem o que sinto...

Volúpia e desejo...
E o medo de liberdade...
Leitura e relampejo...
Quem sou eu de verdade?

Descortina-se o senso
E nos desnudamos para o mundo
O que sinto? O que penso?
Qual o teu clamor profundo?

Eu sou toda divisões
E barreiras a transpôr
E mesmo em minhas prisões,
Sou um transbordar de amor.


(Daliana Medeiros Cavalcanti - 22/07/2017)

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