(Daliana Medeiros Cavalcanti - 25/08/2024)
Bela musa que beijo
De vez em quando...
Ocasionalmente...
Que não obedece ao desejo...
Nublando...
Ocaso na mente...
De amor viciante
Que me inebria...
Carícia vacilante
E escorregadia...
Me liberto do carinho
Tão aprisionador
Te troco pelo moinho
De ideias provedor
Me livro da dependência
De sua aparição
E abraço a frequência
Da prática da criação
Inspiração, pra quê te quero,
Se o ar é rarefeito?
Se me rouba o ar...
Se não dá o que espero...
Se não tolera o imperfeito...
Se não quer me soltar...?
Ó, musa de momento
Recupero a autonomia
Embalada ao sabor do vento
Do moinho que te fundia.
Que me inebria...
Carícia vacilante
E escorregadia...
Me liberto do carinho
Tão aprisionador
Te troco pelo moinho
De ideias provedor
Me livro da dependência
De sua aparição
E abraço a frequência
Da prática da criação
Se o ar é rarefeito?
Se me rouba o ar...
Se não dá o que espero...
Se não tolera o imperfeito...
Se não quer me soltar...?
Ó, musa de momento
Recupero a autonomia
Embalada ao sabor do vento
Do moinho que te fundia.
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