Lágrimas na cabeça
Entaladas na gargantaNão há razão que obedeça
Não adianta...
Amores em meu peito...
E decepção... E tristeza...
O silêncio é meu leito...
Tanta emoção acesa...
Não quero! Não aceito!
A exterior indelicadeza
Com uma mente tão ativa
E tanto desejo oculto
Luto para manter-me viva
Vivo para que não haja luto
Vivo paixões que me desprezam
Sonho com outras que não posso ter...
Enterro paixões que me lesam
E as relembro para reviver
E tudo se explode na voz...
Meu grito, meu canto, meu eu
A minha vontade feroz
Em melodia alvoreceu
Calando o sentimento atroz
Que minha alma sorveu
E tudo em mim vira som
Tudo de ruim... Tudo de bom...
E exponho, em notas, o que quero esconder
Renovando minha alma e todo o meu ser
(Daliana Medeiros Cavalcanti - 12/08/2016)
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