* Caso não tenha compreendido as imagens, leia o texto abaixo, sem os enfeites das imagens.
Querido admirador, que com gentilezas, me presenteia. Tens noção do que estás a pedir? Tens ideia da mulher que queres? Tens ideia de quem ela é e como ela se sente?
Saibas, meu querido poeta, que a mulher a quem pediste em namoro não é apenas uma mulher, mas um corpo ileso por fora e dilacerado por dentro. Uma alma em pedaços que não conhece a paz do amor, pois todos eles tiveram fim.
Saibas que os olhos, tão elogiados em rimas, já estiveram corroídos por lágrimas e que minha imagem teve mais rachaduras do que um espelho quebrado.
Saibas que os lábios já estiveram trêmulos por causa do pranto e a voz já esteve rouca e soluçante por causa do abismo.
Saibas que a calma, que agora vês, é apenas uma máscara para encobrir toda a dor e sofrimento de um ser que já amou e já viveu as mais lindas ilusões, que caíram por terra.
E que os dedos já tatearam diferentes universos e corações, que levaram partes dos meus, para nunca mais devolver... Para nunca mais voltar... Para nunca mais ser a mesma coisa...
E que as costas carregam mais peso que Atlas, pois carrega meu mundo e o de outros... Machucados que escolhi e que não escolhi... Cortes que não devia, sequer, sentir... Feridas de amor... A dor de ser mulher... Estigmas e venenos disfarçados de sorrisos...
E que todo o meu ser já esteve imerso na mais escura, absoluta e densa nuvem de trevas, no qual estive íntima durante todos esses anos...
Saibas, meu caro, que por trás de todo gesto e de toda palavra, jorram cascatas de sangue e traumas de experiências difíceis e que só algumas foram superadas.
Saibas, enfim, que as fraturas e contusões que a vida me causou compõem hoje a mulher por quem te apaixonaste e se ainda assim, mesmo depois de tudo isso, ainda me quiseres, saibas que meu coração transbordará de amor e que juntos, consertaremos os cacos de nossas almas e seremos apenas pedaços unidos num só sentimento, corpo e espírito.
(Daliana Medeiros Cavalcanti – 26/08/2016)
Saibas, meu querido poeta, que a mulher a quem pediste em namoro não é apenas uma mulher, mas um corpo ileso por fora e dilacerado por dentro. Uma alma em pedaços que não conhece a paz do amor, pois todos eles tiveram fim.
Saibas que os olhos, tão elogiados em rimas, já estiveram corroídos por lágrimas e que minha imagem teve mais rachaduras do que um espelho quebrado.
Saibas que os lábios já estiveram trêmulos por causa do pranto e a voz já esteve rouca e soluçante por causa do abismo.
Saibas que a calma, que agora vês, é apenas uma máscara para encobrir toda a dor e sofrimento de um ser que já amou e já viveu as mais lindas ilusões, que caíram por terra.
E que os dedos já tatearam diferentes universos e corações, que levaram partes dos meus, para nunca mais devolver... Para nunca mais voltar... Para nunca mais ser a mesma coisa...
E que as costas carregam mais peso que Atlas, pois carrega meu mundo e o de outros... Machucados que escolhi e que não escolhi... Cortes que não devia, sequer, sentir... Feridas de amor... A dor de ser mulher... Estigmas e venenos disfarçados de sorrisos...
E que todo o meu ser já esteve imerso na mais escura, absoluta e densa nuvem de trevas, no qual estive íntima durante todos esses anos...
Saibas, meu caro, que por trás de todo gesto e de toda palavra, jorram cascatas de sangue e traumas de experiências difíceis e que só algumas foram superadas.
Saibas, enfim, que as fraturas e contusões que a vida me causou compõem hoje a mulher por quem te apaixonaste e se ainda assim, mesmo depois de tudo isso, ainda me quiseres, saibas que meu coração transbordará de amor e que juntos, consertaremos os cacos de nossas almas e seremos apenas pedaços unidos num só sentimento, corpo e espírito.
(Daliana Medeiros Cavalcanti – 26/08/2016)
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