Nau de sons e de ventos

terça-feira, 24 de janeiro de 2017


Velejo
Nos profundos mares da vida
Vejo
Todo o meu ser...
E beijo...
A virtude e a ferida
Almejo
O amanhecer

No turbulento movimento
Das águas furiosas
Ajudadas pelo vento
Se encontram trevas curiosas
Que aguardam o momento...

Porém, na calmaria
Abrandam-se as ondas do mar
Inspira-se a maresia...
O doce assobio do ar...
Que o mundo irradia...

A luz é como a água
E como os sons que cantares
Capaz de afagar a mágoa
Que inunda os nossos lares...
E tudo mais que sonhares...


(Daliana Medeiros Cavalcanti - 18/10/2016)

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