Meu nome, jamais chameis.
Mergulhei completamente no cais
O cais que deveras fez
Não toques mais em meu rosto!
Afaste-se de minhas memórias!
Teus feitos enchem-me de desgosto
E junto a ele, vão-se as glórias.
As lágrimas que me escorrem a face,
São as mesmas que viste ante a sua partida
Aumentaram devido ao nosso desenlace,
Diminuíram por não seres mais uma pessoa querida
Rígido está meu coração.
Congeladas estão as lágrimas que por ti derramei.
Não te concederei meu perdão.
Nem compaixão dar-lhe-ei
Meu cérebro não pensa mais em ti
Como um grande amor do passado
Mas como um erro que cometi
O erro de um dia ter te amado
Tua alma fétida clama por vida,
Mas uma vida ao seu lado é o cúmulo do cúmulo
Que minhas palavras abram em ti uma ferida
E que as carregue consigo até o seu túmulo.
Ide agora e o diabo que o carregue!
Esfregue as lágrimas dos olhos teus
Essa cena foi motivo de ficar alegre
Pelo seu sofrimento rele. Adeus...
(Daliana Medeiros Cavalcanti - 2000)
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